domingo, 27 de novembro de 2011

"Eu, você, o Mundo e o balão em uma lição"

Escrevi esse texto em uma disciplina da Faculdade... como conversei a respeito de algumas questões presentes nele, deu vontade de registrar aqui também...

Ler e escrever é aprender; Você aprende para, de alguma forma, poder ensinar. Então, aprender é uma lição. E, para mim, Apre(e)nder é como encher um balão... 
Às vezes, você vai roubar o máximo de ar que puder até sentir o peito inflar, e vai soltar esse ar talvez com a mesma - ou mais- intensidade que usou para roubá-lo. Você sabe que o ar está ali porque seu balão foi preenchido, mas ainda não é o suficiente para ele. A brincadeira começa... De pouco em pouco, você rouba um pouquinho do Mundo pra dentro de você, e então sopra para dentro do balão de tal forma que ele fique cheio. Se encher demais, ele estoura; Se encher de menos, ele não "voa". 
Encher um balão é uma lição. Nunca haverá ar puro, porque o ar circula por milhões de narizes, pulmões, plantas e algas dos mares no mundo todo. Então, QUANTO de você, de mim, e das nuvens cinzas de nossa civilização está viajando por aí? A verdade é: Misturamo-nos, porém... moldamo-nos. Um balão é um pedaço colorido do mundo que você criou com aquilo que esCOLHEU dele, e com aquilo que abriga em si mesmo. Um balão é um pouco de sua personalidade oculta voando por aí. Se em um simples balão cabe tudo isso, que dirá nas palavras?! Lendo, conheço um pouco de seu balão e, escrevendo, apresento-lhe um pouquinho do meu que, hoje, está azul - porque decidi brincar com o Céu. Quis fazer isso porque estou com preguiça, e não quero ter muito trabalho para voar, então, fica por conta do Vento me levar por onde decidir soprar. 
E o seu? Quer me contar?

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

...???...


"O menino pergunta ao eco
onde é que ele se esconde.
Mas o eco só responde: 'Onde? Onde?' "


assim se comportam algumas das perguntas que fazemos a nós mesmos - ecoam.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Eu chovo, tu choves...



Imagine um punhado de pedras espalhado pela terra, pedras de todos os tipos e todos os tamanhos. A água passa por elas, leva algumas pela correnteza, outras, sequer molha por inteiro... Ouça o barulho da água nesse movimento. Agora, responda: Estou falando de um rio, de uma enchente, de uma praia ou de uma cachoeira?
Como sou quem está escrevendo, você não pode saber, mas pode escolher. Escolha.
Escolheu? A conclusão que podemos tirar dessa viagem que fizemos juntos até aqui é: Esta escolha é você.
Nós somos um líquido... passamos, escorremos/espalhamos, arrastamos pessoas e desejos conosco, pessoas e desejos de todos os tipos e todos os tamanhos; Assim, podemos tocá-los por 'inteiro', simplesmente passar por eles ou, ainda, levá-los conosco por algum tempo...
Tudo vai depender da intensidade com a qual desejaremos passar; Às vezes, dependerá da temperatura (emocional).
Tudo vai depender de que tipo de coisa desejaremos arrastar; Às vezes, da força que depositaremos para isso.

Os planos e as estratégias auxiliam, "mas o cálculo das probabilidades é uma pilhéria...", complementaria (ou não) Manuel Bandeira...