terça-feira, 5 de julho de 2011

a irritável melodia do tic-tac...

Hoje estou aqui para fazer uma confissão: tenho um certo ódio do relógio. Eu gosto de usar o tempo conforme as atividades, não conforme os números. Pra mim, é terrível ter que estar às 19h em uma lanchonete... por que tornar a diversão um ofício? Combina de ir pra lá depois do banho, depois da janta, sei lá. Hoje, além de tudo, existe celular. Comunicação, gente... comunicação!
Alguém me liga e diz "tô pronta... tô indo pra lá."
Beleza! Se eu disser que daqui 10 minutos apareço e, além dos 10, demorar mais 20... já deu zica! A pessoa esperou os exatos dez minutos e me "deu" mais míseros cinco minutos de lambuja; e eu me lasquei... porque eu combinei. Determinei.
Pra mim, cada um respeita seu ritmo e sua vontade. Na verdade, acho que essa "birra" vem da minha paixão pela espontaneidade. Penso que quando alguma coisa é importante pra mim, não importa se cheguei antes, no bendito horário, ou depois. Se eu fui... eu fui. Significa que eu desejei ir, e fui no meu tempo... sem tempo. rs
Mas, não. Não to abolindo o relógio das nossas vidas. Compromissos carregam a necessidade da negociação de horário. Temos agendas diferentes, e hoje, tudo precisa ser combinado. Cada vez mais, tudo isso é uma questão de "sobrevivência"...
O meu "apelo" é, apenas, ao respeito para com a diversão... Porque, pra mim, isso não tem hora. Ou não deveria ter...

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